São Paulo, sexta-feira, 15 de maio de 2009

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outro lado

Tucana afirma que compra da casa é legal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

O governo do Rio Grande do Sul, por meio da assessoria de imprensa da Casa Civil, afirmou ontem que não iria comentar os detalhes da decisão do procurador eleitoral Vitor Hugo Gomes da Cunha de solicitar uma investigação sobre a compra da casa onde mora a governadora Yeda Crusius.
A tucana sempre reiterou, desde quando as suspeitas surgiram, em abril de 2008, que a compra da casa foi legal. Yeda também sempre negou a existência de caixa dois na campanha de 2006.
Por orientação do governo gaúcho, a reportagem ligou também para o advogado Eduardo Alckmin, que foi contratado pela governadora anteontem. Recados foram deixados em dois números de telefone celular, mas, até o fechamento desta edição, ele não havia respondido.
Segundo a assessoria de Yeda, o imóvel foi adquirido por R$ 750 mil, sendo que R$ 550 mil foram pagos como entrada. O dinheiro teria vindo da venda de dois imóveis da família e de um automóvel.
Em entrevista nesta semana ao jornal "Zero Hora", o marido da governadora, Carlos Crusius, negou que tenha recebido dinheiro de caixa dois (R$ 400 mil) durante ou após a campanha de 2006.
Integrantes do governo Yeda afirmaram ontem à Folha que ela tem sido vítima de uma ação política coordenada pela oposição e com apoio de integrantes do grupo que dá sustentação à governadora.


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