São Paulo, sexta-feira, 15 de junho de 2007

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Renúncia agora não evitaria a cassação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A regra em vigor no Congresso impede o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de renunciar ao mandato para escapar de uma eventual punição. Essa possibilidade só era viável antes do início do processo por quebra de decoro no Conselho de Ética.
Uma vez nomeado um relator para o caso, o acusado só pode ser absolvido ou punido. Nos escândalos recentes, alguns integrantes do Congresso preferiram renunciar para não ficarem inelegíveis por oito anos.
Jader Barbalho (PMDB-PA), Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e José Roberto Arruda (DEM-SF) foram políticos que renunciaram aos seus mandatos para escapar de uma cassação.
O processo contra Renan, entretanto, pode ser longo e com várias possibilidades de protelação. Primeiro, é necessário que o conselho termine de analisar. Depois, o caso vai para plenário.
Até ontem, a perspectiva de Renan era a de que tudo terminasse rapidamente. Agora, talvez a estratégia tenha de ser alterada -para que o presidente do Senado consiga encontrar provas convincentes sobre a legalidade de suas atividades como pecuarista em Alagoas.


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