|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
saiba mais
Renúncia agora não evitaria a cassação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A regra em vigor no Congresso impede o presidente
do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), de renunciar ao
mandato para escapar de
uma eventual punição. Essa
possibilidade só era viável
antes do início do processo
por quebra de decoro no
Conselho de Ética.
Uma vez nomeado um relator para o caso, o acusado
só pode ser absolvido ou punido. Nos escândalos recentes, alguns integrantes do
Congresso preferiram renunciar para não ficarem
inelegíveis por oito anos.
Jader Barbalho (PMDB-PA), Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e José Roberto Arruda (DEM-SF) foram políticos que renunciaram aos seus mandatos para
escapar de uma cassação.
O processo contra Renan,
entretanto, pode ser longo e
com várias possibilidades de
protelação. Primeiro, é necessário que o conselho termine de analisar. Depois, o
caso vai para plenário.
Até ontem, a perspectiva
de Renan era a de que tudo
terminasse rapidamente.
Agora, talvez a estratégia tenha de ser alterada -para
que o presidente do Senado
consiga encontrar provas
convincentes sobre a legalidade de suas atividades como pecuarista em Alagoas.
Texto Anterior: Suspeita de nota fria complica absolvição Próximo Texto: Polícia suspeita que deputados receberam dinheiro da Gautama Índice
|