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memória
Denúncias se intensificaram após eleição
DA REPORTAGEM LOCAL
A mais recente crise no Senado foi desencadeada na última semana após a descoberta de atos administrativos secretos, por meio dos
quais servidores foram exonerados, outros ganharam
cargos e gratificações.
É mais um capítulo da série de irregularidades que
vieram à tona após a eleição
de José Sarney (PMDB-AP)
para a presidência da Casa,
em fevereiro. Ele derrotou o
petista Tião Viana (AC).
Em meio à disputa de grupos ligados aos senadores,
surgiram informações sobre
uso irregular de telefones celulares, pagamento de horas
extras em janeiro e o elevado
número de diretores.
Em março, dois dos principais servidores da Casa, ligados a Sarney, deixaram os
cargos: João Carlos Zoghbi
(diretor de Recursos Humanos) e Agaciel Maia (diretor-geral), que não declarou uma
mansão avaliada em mais de
R$ 5 milhões.
A comissão que analisa os
atos secretos escrutina o período desde 1995, justamente a época em que Agaciel e
Zoghbi estavam no poder.
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