São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 2002

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Garotinho e Benedita não se falam durante evento evangélico no Rio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO

O candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, esteve durante quatro horas sentado em frente à governadora do Rio, Benedita da Silva (PT), a menos de dez metros de distância, mas não houve aperto de mão ou qualquer outro tipo de cumprimento entre os dois.
Garotinho e Benedita, que já estiveram juntos na frente partidária que venceu as eleições estaduais de 98 e depois romperam, dividiram na tarde de ontem o mesmo palco na abertura da 35ª Reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil no Maracanãzinho (zona norte do Rio). Os dois são presbiterianos.
Questionados se durante o culto evangélico eles não pensaram em deixar de lado as desavenças partidárias para se cumprimentarem, ambos afirmaram não misturar política com religião.
"Não misturo nunca uma questão política com uma questão espiritual", disse Benedita. "Não tenho nada de pessoal contra ela. A questão é política. Eu tenho uma visão política, ela tem outra. Mas, como irmãos nas mesma fé, eu a respeito", disse Garotinho.
Ontem, Garotinho pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) direito de resposta no jornal "O Globo" devido a reportagens publicadas na quinta e sexta-feira. Anteontem, o ex-governador do Rio fez pedido idêntico em relação ao "Jornal Nacional".
As reportagens tratavam da divulgação de fitas gravadas ilegalmente em que, supostamente, Garotinho autoriza o suborno de um fiscal da Receita, em 1995.
O jornal "O Globo" informou que recebeu a notificação do TSE. No entanto, até a conclusão desta edição, o jornal ainda não tinha uma posição oficial sobre o assunto. A TV Globo confirmou o recebimento da notificação e informou que irá apresentar defesa.


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