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Garotinho e Benedita não se falam
durante evento evangélico no Rio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
O candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, esteve durante quatro horas sentado em frente à governadora do Rio, Benedita da Silva
(PT), a menos de dez metros de
distância, mas não houve aperto
de mão ou qualquer outro tipo de
cumprimento entre os dois.
Garotinho e Benedita, que já estiveram juntos na frente partidária que venceu as eleições estaduais de 98 e depois romperam,
dividiram na tarde de ontem o
mesmo palco na abertura da 35ª
Reunião do Supremo Concílio da
Igreja Presbiteriana do Brasil no
Maracanãzinho (zona norte do
Rio). Os dois são presbiterianos.
Questionados se durante o culto
evangélico eles não pensaram em
deixar de lado as desavenças partidárias para se cumprimentarem, ambos afirmaram não misturar política com religião.
"Não misturo nunca uma questão política com uma questão espiritual", disse Benedita. "Não tenho nada de pessoal contra ela. A
questão é política. Eu tenho uma
visão política, ela tem outra. Mas,
como irmãos nas mesma fé, eu a
respeito", disse Garotinho.
Ontem, Garotinho pediu ao
TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
direito de resposta no jornal "O
Globo" devido a reportagens publicadas na quinta e sexta-feira.
Anteontem, o ex-governador do
Rio fez pedido idêntico em relação ao "Jornal Nacional".
As reportagens tratavam da divulgação de fitas gravadas ilegalmente em que, supostamente,
Garotinho autoriza o suborno de
um fiscal da Receita, em 1995.
O jornal "O Globo" informou
que recebeu a notificação do TSE.
No entanto, até a conclusão desta
edição, o jornal ainda não tinha
uma posição oficial sobre o assunto. A TV Globo confirmou o
recebimento da notificação e informou que irá apresentar defesa.
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