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Polícia Federal faz defesa de grampos
DA REPORTAGEM LOCAL
Delegados da Polícia Federal
reúnem-se hoje em São Paulo para definir que medidas tomarão
diante da ofensiva do Ministério
Público Federal contra a instituição. A idéia é divulgar uma nota
oficial sobre o assunto.
Procuradores abriram um procedimento para apurar se os policiais federais que trabalharam nas
investigações sobre o assassinato
do prefeito Celso Daniel cometeram crime de falsidade.
O alvo dos procuradores são os
pedidos para fazer interceptações
telefônicas enviados à Justiça pelos policiais: o ofício usa como argumento uma investigação relacionada a narcotráfico e não ao
assassinato do prefeito.
Há um clima de revolta entre os
delegados, que, chamados a depor, tiveram que revelar detalhes
dos procedimentos tomados em
caso de interceptações telefônicas. Mais do que isso, não aceitam
a possibilidade de se transformar
em alvo de um outro procedimento, também conduzido pelo
Ministério Público Federal, no
qual se coloca em questão se as
atividades da PF estão violando
direitos do cidadão.
No entendimento da PF, as escutas realizadas no caso de Santo
André são justificáveis e, se não tivessem sido feitas, poderiam gerar argumentos para que policiais
fossem acusados de prevaricação
-não cumprir seu dever legal.
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