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outro lado
Deputado e empresa não se manifestam
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Folha ligou na sexta-feira para o gabinete do
deputado Olavo Calheiros
(PMDB-AL), tendo deixado recado com sua secretária. Até o fechamento
desta edição, ele não havia
ligado de volta.
A Folha tentou durante
a semana ouvir o deputado sobre a venda da Conny
para a Schincariol, mas ele
não quis comentar o caso.
A assessoria de imprensa da Schincariol foi contatada e informada sobre o
teor da reportagem. Até o
fechamento desta edição,
a empresa também não
havia se manifestado sobre o assunto.
Por meio de sua assessoria, o Cade (Conselho de
Administrativo de Defesa
Econômica), órgão que
aprova ou não fusões e
compras de empresas, informou que a Conny encaminhou cópia de seu balanço, do qual consta a informação do faturamento
da empresa em 2005.
Como a Conny era uma
empresa limitada, não era
obrigada a publicar balanço ou relatório anual. O
Cade ressaltou que não cabe ao órgão verificar se as
informações contidas no
balanço da empresa são
verdadeiras.
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