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São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2003

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Para UDR, decisão repara uma injustiça

DA AGÊNCIA FOLHA

Para o presidente nacional da UDR (União Democrática Ruralista), Luiz Antônio Nabhan Garcia, "o Poder Judiciário conseguiu reparar uma injustiça cometida por um ato de conivência ou incompetência do Incra" (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que havia emitido laudo a favor da desapropriação do complexo de fazendas em São Gabriel. "Graças ao bom Deus, existe Justiça neste país", disse.
Segundo Nabhan, "essa não foi a primeira nem será a última injustiça ou falha de um laudo do Incra". "Decisão judicial não se discute, acata-se. Talvez essa atitude traga de volta a confiança do produtor rural brasileiro."
Para Antônio Ernesto de Salvo, presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), "o tribunal julgou a legitimidade e a correção de uma vistoria". "As vistorias do Incra são muito tendenciosas e nem sempre cumprem a lei."

Ruralistas gaúchos
Entre os ruralistas gaúchos, o ambiente ontem era de euforia. "É uma vitória para nós. Estávamos apreensivos com a situação. A vistoria foi feita fora das normas, o que faz da decisão tomada pelo STF uma medida, acima de tudo, justa", declarou Antenor Teixeira, da comissão fundiária da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul).
"Estamos satisfeitos. Afinal, fez-se justiça", disse o prefeito de São Gabriel, Rossano Dotto Gonçalves (PDT). Ruralista, ele estava na concentração dos ruralistas no município quando ficou sabendo da decisão do STF.
Ele participaria ontem de uma assembléia que discutiria os desdobramentos da decisão judicial. (EDUARDO SCOLESE)


Colaborou a Agência Folha, em Porto Alegre


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