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OUTRO LADO
Ex-prefeito volta a negar posse de conta no exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A assessoria de imprensa de
Maluf afirmou ontem que o ex-prefeito já reiterou que não
possui nenhum tipo de aplicação financeira ou contas correntes no exterior. Portanto,
nada haveria de importante na
decisão da Justiça Federal de
quebrar o sigilo bancário de
Maluf, a partir de 1995.
"A quebra de sigilo feita pela
Justiça de São Paulo não conseguiu comprovar a existência
desses ativos", afirmou o assessor de imprensa de Maluf,
Adilson Laranjeira.
A assessoria também divulgou ontem uma nota na qual
acusa o promotor Silvio Marques, da promotoria da Cidadania, de ter sido o responsável
pela divulgação das ligações telefônicas da família Maluf.
"O promotor Silvio Marques
desrespeitou decisão do juiz
Maurício Lemos Porto Alves",
diz a nota. Por determinação
do juiz, responsável pela quebra dos sigilos, os dados devem
ser examinados em segredo de
Justiça. "Ao liberá-los, o promotor assumiu de público a
autoria de ilícito penal e de desrespeito a sentença do juiz",
afirma a nota.
"Paulo Maluf já disse inúmeras vezes que a quebra do sigilo
dele e de seus familiares está
sendo vazado de forma criminosa e distorcida à imprensa,
com intenção de prejudicá-lo
ante a opinião pública, sem nada que prove que ele ou alguém
de sua família possuam ou tenham possuído contas bancárias ou investimentos em qualquer lugar fora do Brasil."
Mais uma vez, o ex-prefeito
reiterou que ele e seus familiares não têm ou tiveram contas
bancárias ou investimentos em
nenhum lugar do exterior.
Maluf negou que ele ou seus
parentes tenham mantido contato com instituições financeiras no exterior, para cuidar de
investimentos feitos fora do
Brasil. "Maluf e ninguém de
sua família têm ou jamais tiveram conta bancária fora do
Brasil", diz a nota.
O ex-prefeito afirma estar
processando os promotores e a
vereadora Ana Martins (PC do
B) por supostamente passarem
à imprensa informações de
seus sigilo.
Sobre seu telefonema para o
Banco Safra de Genebra, o ex-prefeito disse que mandou um
fax para o banco após a morte
de um dos donos do banco.
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