FERNANDO MENDONÇA
da Agência Folha, em Curitiba

O governador do Paraná, Jaime Lerner (PFL), anunciou na semana passada um conjunto de medidas que, se aprovadas e implementadas, deverão representar uma economia de R$ 35 milhões mensais aos cofres do Estado.
O maior corte, de acordo com o plano de reforma apresentado por Lerner, deverá ocorrer na folha de pagamento dos servidores estaduais da ativa e equivale a R$ 16 milhões mensais -46% do total previsto pelo governo.
O secretário da Fazenda, Giovani Gionédis, assegurou, no entanto, que neste primeiro momento não haverá demissões no funcionalismo, apenas auditoria na folha e cortes de gratificações.
O principal item do pacote fiscal anunciado por Lerner é a criação do Paraná Previdência, que será formado por três tipos de fundo: de pensão, financeiro e de saúde.
Com sua implementação, o governo espera obter uma economia de R$ 12 milhões mensais com a desobrigação em relação à folha de inativos e pensionistas.
Os R$ 7 milhões restantes virão da redução das despesas de custeio (R$ 4 milhões), de cortes na administração indireta (R$ 2 milhões) e enxugamento dos cargos em comissão (R$ 1 milhão).
Lerner ainda pretende arrecadar R$ 20 milhões anuais com combate à inadimplência e à sonegação de impostos e decidiu privatizar o Banestado (Banco do Estado do Paraná) e a Sanepar (saneamento) e reestruturar a Copel (eletricidade).



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