DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do ex-secretário de Obras e Vias Públicas Reynaldo de Barros, Floriano Marques Neto, disse que há "equívocos metodológicos" nos cálculos feitos pelos técnicos do Caex (Centro de Apoio Operacional à Execução), setor técnico-científico do Ministério Público de São Paulo.
"No laudo da promotoria, houve confusão entre a variação dos preços dos insumos", afirmou. Para o advogado, os técnicos do Caex também erraram ao considerar preços de produtos que não são iguais para cálculo do fator K. "Esperamos demonstrar na Justiça a correção dos cálculos dos técnicos da Emurb [Empresa Municipal de Urbanização"", declarou.
Indignado com a denúncia "descabida", o ex-secretário Alfredo Savelli eximiu-se de qualquer responsabilidade sobre eventuais irregularidades nas obras da avenida Água Espraiada. "Não tive qualquer relação com a gestão Maluf", afirmou.
O diretor de gestão de Patrimônio Humano da empreiteira Mendes Júnior, Gleiber Faria, informou que a empresa só se manifestará depois de notificada pela Justiça. Procurada pela reportagem, a construtora OAS não se manifestou até o fechamento desta edição.


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