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Outro lado
Cassol nega compra de votos, em nota
DA AGÊNCIA FOLHA
Em nota, o governador
reeleito de Rondônia, Ivo
Cassol (PPS), negou que
tenha oferecido ou autorizado qualquer pessoa a
oferecer dinheiro em seu
nome em troca de votos.
"Todas as denúncias devem ser devidamente analisadas, envolvendo seja
quem for. O que não posso
aceitar e não admito é que
meu nome seja envolvido
numa situação em que, de
forma alguma, tive ou tenho qualquer relação."
Cassol afirmou também
que é responsável por sua
campanha, a qual, segundo ele, não teve nenhuma
irregularidade.
"Fui um dos nove candidatos ao governo do Estado que teve as contas de
campanha aprovadas já na
primeira análise e não
aceito qualquer ilação que
envolva meu nome."
Sobre as acusações contra seu aliado, o senador
eleito Expedito Júnior
(PPS), a nota diz que Cassol "tem certeza de que [...]
Expedito Júnior dará todas as explicações necessárias sobre o episódio que
tem envolvido seu nome".
Contatado pela Folha, o
secretário de Comunicação do governo de Rondônia, Sérgio Pires, disse que
Cassol "ao menos por enquanto, não pretende
acrescentar nada" à nota.
À reportagem, Expedito
já havia negado as suspeitas. Ele afirma que Acir
Gurgacz (PDT), seu principal adversário político
na disputa ao Senado deste ano, em Rondônia, seria
o interessado na anulação
dos resultados das urnas.
Ontem, a Folha tentou
contatá-lo por meio de seu
telefone celular, que estava desligado.
Os candidatos derrotados José Antônio (PSDC),
Val Ferreira (PPS) e Carlos dos Reis Batista (Prona) não foram encontrados para dar suas versões.
(JCM)
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