São Paulo, quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

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Visita de petista é mais discreta que a de 2003

DA ENVIADA A HAVANA

O peso da doença de Fidel Castro se abateu sobre a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba, bem mais discreta do que a ocorrida em 2003. Apesar de o "Granma", jornal oficial do regime cubano, ter descrito que Lula desembarcou em Havana "visivelmente emocionado", poucas linhas foram reservadas para anunciar a visita -diferente dos adjetivos usados há quatro anos, visita que, à época, foi classificada de "histórica".
Lula chegou ao Aeroporto José Martí por volta das 21h de segunda (meia-noite no Brasil) e foi recepcionado por uma delegação pequena, encabeçada pelo chanceler Felipe Perez Roque. Dali foram a um jantar oferecido por Raúl, o irmão de Fidel que assumiu a Presidência de forma interina em 2006.
O clima foi descontraído e a comitiva brasileira elogiou a simpatia de Raúl, que arrancou risadas ao fazer menção aos longos discursos do venezuelano Hugo Chávez.
Ontem, Lula concedeu entrevista sob chuva. Bem-humorado, pediu para que os seguranças dispensassem o guarda-chuva que o cobria: "Vamos socializar a chuva". O guarda-chuva foi mantido.


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