São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2005

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OUTRO LADO

Parlamentar diz não ver sentido no levantamento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Ciro Nogueira (PP-PI) se negou a comentar a contratação de seus familiares para cargos de confiança na Câmara dos Deputados.
"Não vou comentar. Há alguns aí que reconheço, outros dos quais nunca ouvi falar. Não vou entrar nessa história", disse o deputado, acrescentando não entender o porquê do assunto ser levantado no momento em que ele é cotado para um ministério.
Sobre as liminares que bloqueiam seus bens devido ao caso dos apartamentos funcionais da Câmara, Nogueira disse que ainda se reunirá com o advogado para decidir qual medida tomar. Ele declarou achar uma "excrescência" as ações e reafirmou que tomou todas as medidas administrativas cabíveis para retirar os ex-deputados dos imóveis.
Nogueira adiantou que pretende questionar a competência da Justiça Federal para julgar um deputado. O Ministério Público Federal diz entender ser inconstitucional a lei que diz que ações de improbidade pública contra os deputados têm de tramitar no STF (Supremo Tribunal Federal). Há uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) sendo apreciada pelo STF sobre o assunto.


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