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OUTRO LADO
Parlamentar diz não ver sentido no levantamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Ciro Nogueira
(PP-PI) se negou a comentar a
contratação de seus familiares
para cargos de confiança na
Câmara dos Deputados.
"Não vou comentar. Há alguns aí que reconheço, outros
dos quais nunca ouvi falar. Não
vou entrar nessa história", disse o deputado, acrescentando
não entender o porquê do assunto ser levantado no momento em que ele é cotado para
um ministério.
Sobre as liminares que bloqueiam seus bens devido ao caso dos apartamentos funcionais da Câmara, Nogueira disse
que ainda se reunirá com o advogado para decidir qual medida tomar. Ele declarou achar
uma "excrescência" as ações e
reafirmou que tomou todas as
medidas administrativas cabíveis para retirar os ex-deputados dos imóveis.
Nogueira adiantou que pretende questionar a competência da Justiça Federal para julgar um deputado. O Ministério
Público Federal diz entender
ser inconstitucional a lei que
diz que ações de improbidade
pública contra os deputados
têm de tramitar no STF (Supremo Tribunal Federal). Há uma
Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) sendo apreciada pelo STF sobre o assunto.
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