São Paulo, sexta-feira, 16 de março de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Muito, muito
Como observou Daniel Castro na Folha, a televisão
comercial, ou melhor, a Globo, "por incrível que pareça, é favorável ao projeto de rede pública". Afinal,
"não acredita que vá ter audiência", em UHF. Mas
"o projeto do governo" vai além. Lauro Jardim diz
na Veja On-line que o Ministério da Comunicação
Social, que Franklin Martins "já deu todos os sinais
de que irá aceitar", abrange a nova rede, Radiobrás,
Secom "e as verbas publicitárias do governo". É por
elas, verbas de R$ 1,5 bilhão, que o provável futuro
ministro já está sendo descrito como "muito, muito
mais poderoso do que se supunha inicialmente".
Martins foi dispensado pela Globo no ano passado.
O mapa dos itinerários de Bush e Chávez apareceu primeiro na Telesur, depois BBC, até "Economist" (esq). Para a revista, Bush "chegou à frente na corrida", não por oferecer mais, mas porque "hoje os desígnios para a região são menos imperiais que os de Chávez". MUITO MAIS O "Financial Times", em editorial, se junta aos tantos que cobram a redução da tarifa sobre o álcool. Até elogia a turnê como "um começo útil", mas "Bush precisa pensar grande". Para começar, "os ferozmente defendidos subsídios aos produtores de etanol são sérias distorções de mercado e minam o plano de combustível verde" com o Brasil. SEM SUBSTÂNCIA Nos diários de viagem de "New York Times" e "Washington Post", muito folclore, como "a frase surpreendente" de Lula sobre o ponto G, que confundiu a secretária de Estado. Sobretudo, a avaliação renitente de que o "simbolismo" venceu a "substância". COMPAIXÃO, NÃO Andrés Oppenheimer, no "Miami Herald", avalia que a "compaixão" de Bush não colou. Para exemplicar, citou frase que ouviu de Clóvis Rossi, da Folha, "a América Latina quer comércio e investimento muito mais que compaixão". No fim, o colunista do "Miami Herald" arriscou que "este acordo do etanol com o Brasil pode se mostrar mais que retórica vazia". DEBATE Em seu blog, o mesmo Oppenheimer festejou que Chávez fez um ataque direto a ele, Oppenheimer, "mais um direitista" etc. Nos comentários, vários leitores concordaram com Chávez. O colunista prometeu resposta domingo.
O site IDG Now, no UOL, informou que uma "rede social brasileira de web 2.0 recebe aporte de capital de risco", afinal. É a Via6, do site de edição social Rec6. Em posts pela blogosfera, com destaque no próprio Rec6, enunciados na linha "O Vale do Silício é aqui". Em seu blog, Ralphe Manzoni avaliou comedidamente que por aqui "os empreendedores da web 2.0 não vão ficar milionários nem os investidores torrarão dinheiro", mas, diante da notícia, perguntou aos leitores: - Será que nós vamos viver uma nova bolha? Comente. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Foco: Impeachment foi uma grande farsa, diz Collor em 1º discurso no Senado Índice |
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