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Programa de treinamento em jornalismo da Folha faz 20 anos
Dos mais de 350 profissionais formados em 44 turmas, 82 permanecem no jornal
DA REDAÇÃO
Depois de amanhã completam-se 20 anos da conclusão da
primeira turma do programa
de treinamento da Folha. Desde então, o programa, hoje na
45ª turma, formou mais de 350
jornalistas, dos quais 82 permanecem no jornal.
O programa original foi concebido, ao longo de 1987, por
Arthur Ribeiro Neto, então secretário-assistente de Redação,
e teve como orientadores os
jornalistas Leão Serva e Silvia
Bittencourt. O primeiro programa aconteceu de 29 de fevereiro a 18 de março de 1988.
Entre os oito integrantes daquela turma, estava Ana Estela
de Sousa Pinto, hoje editora de
Treinamento. É ela que vem
coordenando todos os programas desde a 26ª turma.
Quem concebeu o atual formato do programa foi o antecessor de Ana, o colunista da
Folha Marcelo Leite. As principais mudanças foram no processo de seleção, que passou a
incluir o preenchimento de
uma ficha pela internet que inclui espaço para que os interessados relatem gostos pessoais e
experiências de vida -uma maneira de fugir da seleção óbvia
apenas pela formação- e uma
semana de palestras para os
pré-selecionados.
O programa teve a sua duração ampliada. A turma atual será treinada por quatro meses.
Além disso, os trainees deixaram de fazer simulações -nas
quais jornalistas da Folha faziam o papel de entrevistados-
e passaram a fazer reportagens
de verdade.
Com isso, nasceram os cadernos especiais. O primeiro
teve como tema o trânsito caótico de São Paulo -assunto
que, como naquele 1997, está
na pauta do dia. Desde então,
os trainees produziram 22 edições, todas disponíveis na internet, no site do programa.
Na avaliação de Leite, o programa é benéfico para a Folha
e para os trainees. "Para os jornalistas que fazem eu não tenho dúvida de que é útil. Para a
Folha também é bom. Garante
um fluxo de reposição de gente
que vem com menos problemas
para trabalhar imediatamente
no jornal", afirma.
Atualmente, o programa de
treinamento é patrocinado pela Philip Morris Brasil, pela
Odebrecht e pela Pfizer. Entre
outras atividades, os atuais
trainees participarão do 3º
Congresso Internacional da
Abraji (Associação Brasileira
de Jornalismo Investigativo),
em maio, em Belo Horizonte.
Encontram-se abertas até
julho as inscrições para o 47º
programa. Para se inscrever,
basta ter concluído ou estar
cursando um curso superior,
em qualquer área.
O programa tem como uma
de suas características a pluralidade na escolha dos candidatos -desde 1997, dos 222 trainees, 104 eram de outros Estados que não São Paulo.
NA INTERNET
www.folha.com.br/treinamento
0 site do programa de treinamento
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