|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Secretaria diz que apuração foi acompanhada
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de comunicação
da Secretaria de Segurança Pública divulgou ontem uma nota
na qual afirma que o inquérito
que apurou o assassinato do
prefeito Celso Daniel foi
"acompanhado por cinco promotores da capital, [de] Taboão da Serra e [de] Santo André, além do representante da
Comissão de Direitos Humanos do Congresso, deputado
[federal] Luiz Eduardo Greenhalgh [PT-SP]".
Segundo a nota, o inquérito
"concluiu como crime comum
e não "político", como se tentou
divulgar na época". A secretaria disse que atualmente as investigações "continuam em andamento". Roberto Podval, advogado do empresário Sérgio
Gomes da Silva, não foi localizado ontem. Ele estava em Brasília, a trabalho. Foram deixados recados em seu escritório e
em seu telefone celular, mas
não houve retorno.
O ex-secretário da Prefeitura
de Santo André Klinger Luiz de
Oliveira Souza (PT) disse ser
"absolutamente normal que
uma família não aceite a morte
de um ente querido", mas acha
que ela "deveria ser mais cuidadosa para não envolver pessoas
que possam estar sofrendo ainda mais do que ela" pela morte
de um amigo. Klinger disse
concordar que o inquérito do
caso "foi grosseiro, rudimentar, cheio de falhas, e não responde a todas as questões".
Sobre o sumiço de radiografias do corpo, ofício enviado
pela direção do Instituto Médico Legal ao Ministério Público
em 2002 diz que os "RX [radiografias] normalmente realizados nas salas de necropsias têm
apenas a finalidade de localização de projéteis para sua recuperação, não sendo identificados ou laudados, e são normalmente desprezados".
(RV)
Texto Anterior: Caso Santo André: Família de Daniel vê falhas em inquérito Próximo Texto: Diretas, 20 anos: Maior comício pelas diretas parou o centro de São Paulo Índice
|