São Paulo, quarta-feira, 16 de maio de 2007

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Presidente diz que o câmbio vai se ajustar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No dia em que o dólar caiu ao menor valor em seis anos, Lula disse que o governo tomará medidas para auxiliar empresas prejudicadas pela variação cambial, mas que não haverá milagre. E defendeu a autonomia do BC na fixação dos juros.

 

PAULO DE TARSO LYRA (VALOR ECONÔMICO) - Que medidas o governo apresentará aos empresários que estão perdendo competitividade no exterior?
LULA -
O câmbio vai continuar sendo flutuante. O que precisamos é ter medidas tributárias para que que a gente possa permitir que as empresas brasileiras que produzem e competem no mercado internacional possam ter mais competitividade. O dólar vai se ajustar na medida em que a gente comece a importar mais bens de capital, na medida em que a gente comece a reduzir a taxa de juros, que está sendo reduzida e vai continuar sendo reduzida. Agora, não tem milagre.

FÁBIO PANNUNZIO (BAND) - O sr. disse: "Eu não vou ligar para o [presidente do Banco Central, Henrique] Meirelles para pedir [queda de] 3% [nos juros]. Mas não dá vontade?
LULA -
Dá vontade, mas eu estou convencido de que nós estamos no caminho certo. Isso aqui é como se fosse uma maratona, eu estou vendo a faixa de chegada lá. Já estou atingindo minha perfeição e posso chegar em primeiro lugar. Se eu me meter a forçar um pouco o ritmo, posso ter uma distensão.


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