São Paulo, domingo, 16 de maio de 2010

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Outro lado

Indicado nega erros e diz que melhorou gestão

DA SUCURSAL DO RIO

O ex-diretor de fiscalização da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) Eduardo Marcelo Salles disse que, durante a sua gestão, cresceram as aplicações de multas graças à maior celeridade dos processos -cujo tempo médio de análise caiu de dois anos e meio para seis meses, segundo ele.
Tal informação difere do relatório da auditoria da agência, que estima uma média de quatro anos no trâmite dos processos.
Sobre o fato de só 2% das multas serem pagas e irem para o caixa da ANS, Salles disse que isso ocorre porque mais de 70% das autuações são alvo de recursos ao colegiado de diretores da ANS e, posteriormente, à Justiça.
Segundo o ex-diretor, a atuação da diretoria de fiscalização acaba após a análise do colegiado da ANS. A cobrança, diz, cabe à gerência financeira, vinculada a outra diretoria.
Salles defendeu ainda a busca por acordos com as operadoras.
Tal procedimento, diz, serve para atender à necessidade do consumidor e evitar que operadoras incorram em erros recorrentes. "Não adianta enxugar gelo [e aplicar multas]. A ANS não é um agente arrecadador."


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