Vereadora vai de bicicleta à convenção do PPS, onde foi oficializada sua candidatura à prefeitura de SP

Marcelo Justo/Folha Imagem

Soninha (PPS) no elevado Costa e Silva, o Minhocão, centro de São Paulo; na Câmara Municipal, ela foi oficializada candidata

DA FOLHA ONLINE

A vereadora Soninha Francine foi oficializada ontem como candidata do PPS à prefeitura de São Paulo. Assim como outros pré-candidatos, ela tratou o trânsito como o principal assunto da campanha.
Não por acaso, Soninha chegou à Câmara Municipal, local da convenção do PPS, de bicicleta. A agora candidata disse que já debatia o assunto "antes de falar do trânsito virar moda". "É um problema sério que interfere diretamente na economia da cidade, na vida das pessoas, na saúde, no meio ambiente e muito mais", afirmou.
Quem ocupará a vaga de vice na é João Batista de Andrade (PPS), ex-secretário de Cultura da gestão Geraldo Alckmin.
Soninha disse acreditar que vai disputar o segundo turno e que vai lutar "seriamente" para isso sem atacar adversários. "Na nossa campanha, a gente não vai mirar nos adversários, procurar o ponto fraco do adversário para enfraquecê-los. A gente vai mostrar a que veio, as nossas propostas", disse.
Na mais recente pesquisa Datafolha, de maio, Soninha teve 2% das intenções de voto, atrás de Luiza Erundina (5%), Paulo Maluf (8%), Gilberto Kassab (15%) e os líderes Geraldo Alckmin (29%) e Marta Suplicy (30%).
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, defendeu a participação de Soninha. "Toda eleição tem uma surpresa."
Freire não quis falar de alianças no segundo turno, mas afirmou que a disputa está "sem pé nem cabeça". "O PT, desmoralizado a nível nacional, evidentemente não vai ter força em São Paulo. E você vê ainda duas forças políticas que eram uma só [PSDB e DEM] disputando não se sabe bem o quê."


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