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Alvos da PF são soltos, mas filho da governadora do RN continua preso
Polícia Federal investiga uma suposta quadrilha que fraudava licitações
DA AGÊNCIA FOLHA
Quatro detidos na Operação
Hígia, da Polícia Federal, foram
liberados anteontem em Natal
(RN). Outros nove suspeitos,
incluindo o filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), estão presos
desde a última sexta-feira.
A PF investiga uma suposta
quadrilha que fraudava licitações para a contratação de serviços superfaturados pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Norte. O grupo, segundo a
investigação, tem a participação do advogado Lauro Maia,
42, filho da governadora.
Dois servidores do governo,
um empresário e uma empresária foram soltos no sábado.
Anteontem, o governo do Estado negou que tenha ocorrido
partilha de propina dentro da
casa da governadora. Interceptações telefônicas levantaram
suspeitas sobre uma divisão de
dinheiro entre envolvidos na
residência oficial em Natal.
Em nota, o governo potiguar
afirmou que "repele com veemência e indignação" as notícias sobre a suposta partilha na
casa de Wilma.
A PF suspeita que o secretário-adjunto de Esportes do Estado, João Henrique Bahia Neto, tenha entregue dinheiro ao
filho da governadora na residência. A PF não aponta indícios de participação de Wilma.
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