DA REPORTAGEM LOCAL

Robson Tuma (PFL-SP) disse que desconhece a investigação da Receita Federal. "Se eles tinham dúvidas deveriam ter me perguntado", afirmou.
Tuma tem 31 anos, é deputado há nove e diz que trabalha desde os 14. Seu primeiro negócio foi uma representação comercial da Teka, fábrica de artigos de cama, mesa e banho.
Depois de uma concessionária de carros importados e uma empresa de serviços auxiliares em aeroportos, diz que hoje é sócio em dois restaurantes de São Paulo e numa empresa que vende alimentos ao comércio.
Segundo ele, o imóvel foi pago com em três parcelas. "Eu precisei tomar um empréstimo, que inclusive já foi pago, para completar os R$ 700 mil", disse, embora a escritura informe que o pagamento foi à vista.
Robson contou que não conhecia o antigo proprietário da casa e só ficou sabendo que o imóvel estava arrolado pela Receita dias depois de fechar o negócio. "Eu vou contratar um advogado para ver isso", disse.
Ele não se lembrava dos R$ 65.745,93 que, segundo a Receita, ganhou como rendimentos financeiros em 98. Ele acha que teve esse ganho em 97, ano em que vendeu parte de uma empresa e aplicou o dinheiro.



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