São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2004

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CANDIDATO A MÉDICO

Maluf mostrou comprimidos e disse que, se tivesse sido cientista, teria descoberto a cura do câncer

Ex-prefeito exibe sua caixa de remédios

DA REPORTAGEM LOCAL

Inspirado pelo ambiente de hospital, Paulo Maluf (PP) apresentou ontem as dezenas de comprimidos coloridos que carrega em uma caixinha de ouro, guardada no bolso de seu paletó. "Eu tenho um estoque de remédios. Faço medicina preventiva", disse o candidato.
No porta-comprimidos dourado tem aspirina infantil, diferentes comprimidos para diminuir o colesterol (Lipitor e Ezetrol), pastilhas de vitamina E e de Selênio e muitas cápsulas de alho nacional e importada.
"Isso não quer dizer que eu tome tudo isso em um único dia. Eu coloco dez comprimidos de aspirina, por exemplo, e tomo um por dia."
A lista de remédios e vitaminas, diz Maluf, foi formada ao longo dos anos. Leitor assíduo de revistas sobre ciências, ele mesmo afirmou pesquisar a evolução dos remédios e, antes de adotar qualquer um deles, conversa com médicos particulares.
Conversar sobre o tema também encanta Maluf, que garante não ser um hipocondríaco, mas um "estudioso".
"Eu tomo três cápsulas de alho a cada refeição. Duas são óleo de alho e uma é de alho liofilizado, é o alemão Kwai. É um alho esmagado e secado a frio", disse.
Ao ser questionado por uma repórter se gostaria de ter sido médico, Maluf respondeu sem modéstia que, nesse caso, estaria muito perto de descobrir a cura de muitas doenças. "Se eu não tivesse sido empresário, político e pianista amador, se eu fosse só cientista, eu estaria perto de descobrir a cura do câncer." (LC)


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