São Paulo, sábado, 16 de julho de 2005

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Caixa Econômica encontra notas frias no dinheiro da Universal

ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Caixa Econômica Federal encontrou notas falsificadas em meio aos R$ 10,2 milhões apreendidos, na última segunda, em sete malas sob a guarda do deputado João Batista (PFL-SP), bispo e presidente da Igreja Universal.
A recontagem do dinheiro foi feita porque a PF encaminhou ontem a soma para depósito na Caixa Econômica Federal, diante da alegação da Universal de que a quantia, apreendida e sob a guarda do Banco Central, estaria se desvalorizando. Na recontagem, surgiram as notas falsas.
O advogado do deputado, Paulo Fernando, disse que, na segunda-feira, a contagem das notas foi feita "na frente da parte interessada e nada disso foi verificado. Depois, foi tudo lacrado. Qualquer coisa que acontecer depois disso é responsabilidade da PF".
O inquérito instaurado pela PF para investigar o caso tramita na 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Ontem, o delegado David Sérvulo Campos recebeu o ofício da Justiça, no qual é chamado a dar informações sobre o caso. A resposta só seguirá na segunda-feira.
A PF não informou a quantidade de dinheiro falsificado em meio ao montante apreendido na segunda-feira, quando deputado embarcava de Brasília para Goiânia em um avião particular.


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