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Caixa Econômica encontra notas
frias no dinheiro da Universal
ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Caixa Econômica Federal encontrou notas falsificadas em
meio aos R$ 10,2 milhões apreendidos, na última segunda, em sete
malas sob a guarda do deputado
João Batista (PFL-SP), bispo e
presidente da Igreja Universal.
A recontagem do dinheiro foi
feita porque a PF encaminhou ontem a soma para depósito na Caixa Econômica Federal, diante da
alegação da Universal de que a
quantia, apreendida e sob a guarda do Banco Central, estaria se
desvalorizando. Na recontagem,
surgiram as notas falsas.
O advogado do deputado, Paulo
Fernando, disse que, na segunda-feira, a contagem das notas foi feita "na frente da parte interessada
e nada disso foi verificado. Depois, foi tudo lacrado. Qualquer
coisa que acontecer depois disso é
responsabilidade da PF".
O inquérito instaurado pela PF
para investigar o caso tramita na
12ª Vara da Justiça Federal em
Brasília. Ontem, o delegado David
Sérvulo Campos recebeu o ofício
da Justiça, no qual é chamado a
dar informações sobre o caso. A
resposta só seguirá na segunda-feira.
A PF não informou a quantidade de dinheiro falsificado em
meio ao montante apreendido na
segunda-feira, quando deputado
embarcava de Brasília para Goiânia em um avião particular.
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