São Paulo, quinta-feira, 16 de julho de 2009 |
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Painel VERA MAGALHÃES (interina) - painel@uol.com.br Aliche e mussarela
A reação apática da oposição à manobra da tropa de
choque de Renan Calheiros (PMDB-AL), que conseguiu emplacar o octogenário Paulo Duque (PMDB-RJ) na presidência do Conselho de Ética, foi precedida de uma reunião de generais do Senado, em caráter
reservado, na noite de terça-feira. Na moita. Renan chegou a negar que tivesse participado da reunião na véspera, apesar de todos os relatos em contrário. O anfitrião Agripino não comunicou o teor da conversa nem no Twitter, no qual é assíduo, nem aos liderados. Anéis e dedos. Um cacique tucano resumiu o espírito do acordo: "Chegou a um ponto que era mais importante ter CPI do que brigar pelo comando do Conselho de Ética". Tô fora. Derrotado na tentativa de fazer de Valadares presidente do conselho em aliança com a oposição, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), nem apareceu na sessão que elegeu Duque. Também quero. Depois de Valadares e João Ribeiro (PR-TO), que renunciaram ao conselho, uma nova baixa pode ser registrada. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) revelou desconforto com a função, pelo fato de integrar a Mesa Diretora da Casa. Piada pronta. Um dos integrantes de "Os Trapalhões", o humorista Dedé Santana procurou ontem o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) no plenário. Ele quer ser candidato a deputado federal pelo partido, no Paraná.
Valet Parking. Além de
alugar suas instalações para
toda sorte de eventos, a Fundação Sarney, novo foco da
crise no Senado, também cedia o estacionamento do Convento das Mercês para um
bar-restaurante vizinho. Secreto. No processo de varredura dos contratos do Senado, técnicos foram procurar a documentação da empresa Aval, que abocanhou R$ 18,7 milhões para executar serviços de informática. E descobriram que o contrato sumiu. Merendeiras. Com o encerramento do contrato da empresa fornecedora de café, a Câmara vive uma crise de abastecimento pré-recesso. Alguns gabinetes, cujas secretárias levam garrafas térmicas de casa, têm fila na porta. Pena de ouro. O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) pegou emprestada a caneta de Marcio Fortes (Cidades) na Marcha dos Prefeitos. "Essa caneta vale muito", brincou. "Vale R$ 1,5 bilhão", respondeu Fortes, numa referência ao valor do desconto na contrapartida das obras do PAC, anunciado durante o evento. Torneira... Diferente dos anos anteriores, a marcha não contou com o patrocínio de estatais. "Fiquei constrangido quando, em outros anos, soou que o governo estaria financiando o evento. Somos autônomos", disse o presidente da entidade que comanda a marcha, Paulo Ziulkoski.
... fechada. Em fevereiro, o
Planalto promoveu o "seu"
encontro de prefeitos. Os custos, na ocasião, foram superiores a R$ 2 milhões.
com SILVIO NAVARRO e LETÍCIA SANDER Tiroteio "O presidente Lula redunda quando diz que em seu governo não há compadrio: todo mundo sabe que ele prefere ter cúmplices a compadres." Do deputado estadual RICARDO MONTORO , secretário municipal de Participação e Parceria de São Paulo, sobre os elogios de Lula ao senador Fernando Collor de Melo (PTB) em evento em Alagoas. Contraponto Comunicação inadiável
Presidente em exercício da Câmara dos Deputados e responsável por comandar a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o deputado Marco Maia (PT-RS) esclarecia pontos da proposta em entrevista a jornalistas no Salão Verde, na terça-feira à noite. |
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