São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 2002

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MULTIMÍDIA

The Economist - de Londres

Que será, Serra?

SÃO PAULO - Até dois meses atrás, parecia provável que a eleição presidencial de outubro seria ganha por José Serra, aliado e amigo próximo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Desde então, cada pesquisa traz más notícias a ele.
Assim começa notícia publicada no site da revista ontem e que sairá na sua versão impressa neste fim de semana. O título original é mesmo em português, mas sem acento no "será".
A publicação classifica a candidatura Serra como do governo e dos mercados e especula se ela está condenada.
Diz que Serra, talvez, seja simplesmente o candidato errado. Argumenta que Tasso Jereissati tinha mais apoio entre a coligação que elegeu FHC. Em segundo lugar, diz que Serra pode ter errado ao sugerir que ele seria o único a evitar que o Brasil seguisse a Argentina no caos financeiro. Pesquisas mostram que eleitores identificam Serra com um governo que eles culpam pela crise. Também não ajudou a hesitação em posar como um candidato de mudança, quando ele representa a continuidade. Por outro lado, diz que Ciro Gomes tem tudo o que falta a Serra: carisma, habilidade na TV e uma parceira atraente em Patrícia Pillar.
A revista diz que Serra tem duas esperanças: usar bem seu tempo de TV e esperar que as constantes contradições e discussões com repórteres de Ciro o atrapalhem.


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