São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

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Como resolver o problema do barulho do aeroporto de Congonhas, carros e bares?

Marta Suplicy (PT)
O aeroporto pode funcionar dentro de normas rígidas de segurança. Acredito que a tendência, desde que se melhore o acesso ao aeroporto de Guarulhos, é que opere com vôos de curto alcance e aviões menores. Quanto a bares, precisam respeitar os limites de ruído.

Geraldo Alckmin (PSDB)
O objetivo é criar entendimento com o governo federal com a finalidade de tomar medidas acerca dos impactos gerados pelas operações no aeroporto, para evitar prejuízos aos moradores. Para outras fontes de ruídos, aplicaremos a legislação com todo o rigor.

Gilberto Kassab (DEM)
O Programa de Silêncio Urbano (Psiu) fez o triplo de vistorias em relação à gestão anterior. Em Moema e na Vila Mariana, foram 5.000 multas e 30 bares fechados. Sobre Congonhas, a prefeitura cobra da Infraero o cumprimento dos horários de pousos e decolagens.

Paulo Maluf (PP)
Congonhas está onde está e não se pode tirá-lo de lá. O aeroporto gera empregos, facilita a vida nos vôos domésticos. À prefeitura cabe encontrar melhores meios de acesso, colaborar com a possível ampliação e descongestionar o trânsito que existe ao redor.

Soninha (PPS)
A prefeitura pode atentar (e pressionar) nas discussões com autoridades da aviação sobre número de vôos, limites de porte das aeronaves. Deve fazer cumprir a legislação quanto aos ruídos e estudar uma política de compensação em razão da poluição sonora.

Ivan Valente (PSOL)
Ao contrário do que vem sendo feito, que é o aumento do investimento em infra-estrutura para o aeroporto, é preciso fazer a desmobilização gradual dos vôos regulares, uma decisão federal. Mas o município tem a obrigação de acompanhar e verificar esse processo.


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