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GOVERNADORES
RIO GRANDE DO SUL
Em agosto, petista tinha 32,3%, e Britto, 40,6%
Com 34,8%, Tarso inverte tendência e ultrapassa Brito, que tem 29,9%
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O candidato do PT ao governo
gaúcho, Tarso Genro, inverteu
uma tendência eleitoral que vinha
se desenhando no Estado e ultrapassou Antônio Britto (PPS), segundo o instituto de pesquisa Cepa (Centro de Estudos e Pesquisas
em Administração), da UFRGS
(Universidade Federal do Rio
Grande do Sul).
Tarso tem 34,8% das intenções
de voto, contra 29,9% de Britto,
de acordo com a apuração realizada entre os dias 9 e 11 deste mês.
No levantamento anterior (agosto), Britto tinha 40,6%, contra
32,3% de Tarso. O Cepa era o instituto de pesquisa que vinha dando maior margem na vantagem
de Britto para Tarso.
Foram entrevistados 1.753 eleitores. A margem de erro é de 2,4
pontos percentuais. Outros candidatos que cresceram foram
Germano Rigotto (PMDB), que
passou de 4,5% para 11,1%, e Celso Bernardi (PPB), que foi de
5,1% para 8,6%. A pesquisa foi
publicada no jornal "Zero Hora"
na edição de ontem.
Um outro instituto de pesquisas, do jornal "Correio do Povo",
já havia, na semana passada, indicado tendência favorável a Tarso.
Nos últimos dias, esquentou o
horário eleitoral gratuito, com
acusações de ambos os lados.
Tarso questiona a lisura nas privatizações realizadas durante a
administração de Britto (95 a 98)
e a suposta existência de propina
no Departamento de Desporto da
Secretaria da Educação no mesmo governo, amparando-se em
investigações que estão sendo
realizadas pelo Ministério Público (federal e estadual).
Britto procura ligar o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, Diógenes de Oliveira (acusado de manter vínculos com o
jogo do bicho durante a CPI da
Segurança Pública ocorrida no
governo petista), a Tarso.
Explora, também, o fato de Tarso, como advogado, ter defendido pensionistas do IPE (Instituto
de Previdência do Estado), indicando uma incoerência no fato de
ele agora pretender ser governador do Rio Grande do Sul.
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