São Paulo, quinta-feira, 16 de setembro de 2004

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REAÇÃO

Senador critica atitude de Bornhausen

"É preciso que existam divergências internas"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar de aceitar o diálogo com parlamentares empenhados em reverter seu processo de expulsão do PFL, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) criticou a postura do presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC). (FK)
 

Folha- A reação ao jantar com o presidente Lula foi exagerada?
ACM
- Um jantar com qualquer autoridade, ou com qualquer amigo, mesmo que seja adversário político, é uma coisa normal na vida republicana. Se não tivessem dado tanta importância ao jantar, teria passado despercebido.

Folha- Um grupo de senadores está tentando a reconciliação. Isso é possível?
ACM
- Recebi o apoio da maioria dos senadores. De minha parte não tenho nada contra, embora diga que todos têm de opinar no partido. As divergências internas têm de existir, porque é democrático.

Folha- Qual é o futuro do PFL?
ACM
- O presidente Bornhausen tem de ser o denominador comum das opiniões do partido, e não somente das dele.

Folha- O ministro Dirceu (Casa Civil) tem conversado para que o senhor vá para a base aliada?
ACM
- Não. Há uma preocupação real do governo de ter uma base mais tranqüila no Senado.


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