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REAÇÃO
Senador critica atitude de Bornhausen
"É preciso que existam
divergências internas"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar de aceitar o diálogo
com parlamentares empenhados em reverter seu processo
de expulsão do PFL, o senador
Antonio Carlos Magalhães
(PFL-BA) criticou a postura do
presidente do partido, senador
Jorge Bornhausen (SC).
(FK)
Folha- A reação ao jantar com
o presidente Lula foi exagerada?
ACM - Um jantar com qualquer autoridade, ou com qualquer amigo, mesmo que seja
adversário político, é uma coisa
normal na vida republicana. Se
não tivessem dado tanta importância ao jantar, teria passado despercebido.
Folha- Um grupo de senadores
está tentando a reconciliação.
Isso é possível?
ACM - Recebi o apoio da
maioria dos senadores. De minha parte não tenho nada contra, embora diga que todos têm
de opinar no partido. As divergências internas têm de existir,
porque é democrático.
Folha- Qual é o futuro do PFL?
ACM - O presidente Bornhausen tem de ser o denominador
comum das opiniões do partido, e não somente das dele.
Folha- O ministro Dirceu (Casa
Civil) tem conversado para que o
senhor vá para a base aliada?
ACM - Não. Há uma preocupação real do governo de ter
uma base mais tranqüila no Senado.
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