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Felix rejeita comparações entre Abin e SNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Jorge Armando
Felix (Segurança Institucional
da Presidência) rejeita comparações entre a Abin (Agência
Brasileira de Inteligência) e o
extinto SNI -Serviço Nacional de Informações, instituído
com o regime militar (1964-85).
Para ele, o SNI é de "uma
época em que só havia preto e
branco". Quanto ao futuro, disse: "É difícil prever para onde
estamos indo. Temos que ter
um sistema flexível, para permitir que o governo acompanhe a evolução do mundo".
Daí o interesse em "ouvir" a
sociedade. "Para usar uma expressão de traseira de caminhão, queremos perguntar como estamos dirigindo. Se sentirmos que estamos em descompasso com o que esperam
de nós, vamos mudar."
A estrutura da Abin compõe
o organograma do gabinete de
Felix. Cabe a ele a coordenação
do Sisbin (Sistema Brasileiro de
Inteligência). Foi criado em
1999. Inclui as demais repartições federais que lidam com o
mundo da espionagem.
"Vamos ouvir todos os setores, de espírito aberto, ainda
que nem todas as sugestões
possam ser acolhidas", disse
Luiz Dulci (Secretaria Geral da
Presidência).
Felix deseja "desmistificar a
atividade de inteligência".
Acha "possível ter uma boa
agência de inteligência num regime democrático". Como seria essa agência? "Existe o serviço de inteligência que trabalha para o poder constituído e
contra os seus oponentes. Existe o que trabalha como um poder autônomo. Buscamos o
meio termo", disse Felix.
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