DA REDAÇÃO

O governo Lula usou um consórcio de 20 empresas para reformar o Palácio da Alvorada, a um custo de R$ 18,4 milhões. A obra, que durou de de dezembro de 2004 a março de 2006, restaurou o piso de madeira de jacarandá, banheiros de mármore, cozinha e ventilação.
Das empresas que formaram a Associação para a Restauração do Palácio do Alvorada, 12 contribuíram com a campanha de Lula em 2006. Juntas, deram R$ 19,91 milhões, quase 20% da arrecadação do petista.
Mesmo que a maioria das empresas tenha doado valores maiores a Lula, 11 delas doaram também para Geraldo Alckmin (PSDB).
A Cutrale deu R$ 4 milhões para o petista e R$ 1 milhão ao tucano. A construtora Camargo Corrêa deu quase 9 vezes mais a Lula, e a OAS, 17 vezes mais. A Norberto Odebrecht, deu R$ 150 mil para o presidente.
Em 2006 , a oposição criticou a reforma, que poderia levar a um conflito de interesses. Em 2004, a Folha revelou que a maioria das empresas que fizeram a obra tinham débitos com a União.

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