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Alojamento tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada
DA ENVIADA A CUSTÓDIA (PE)
No km 316 da BR-323, próximo à cidade de Custódia, um
canteiro de obras da transposição do São Francisco virou anteontem um alojamento bem
estruturado para abrigar Lula,
ministros, governadores, diretores do consórcio responsável
pela obra e jornalistas.
Depois de visitar as obras,
Lula e comitiva jantaram no refeitório. No cardápio, camarão,
salada, risoto de queijo parmesão e purê de abóbora com carne de sol. Encerrado o jantar, o
presidente ficou numa roda de
viola até a 1h10 de ontem.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), levou para o acampamento o forrozeiro Maciel Melo, artista conhecido da região e de quem Lula é fã. Nem duas quedas de
luz, de 15 minutos cada uma, fizeram com que o presidente resolvesse dormir. Ele ficou no
refeitório por quase três horas.
Do jantar com violeiro participaram também Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Geddel
Vieira Lima (Integração Nacional), Campos e o deputado Ciro
Gomes (PSB), que foi titular da
Integração. Geddel foi o primeiro a se retirar, às 23h. Depois, foi a vez de Dilma se recolher. Ciro, Franklin e Campos
fizeram companhia a Lula até o
final. Além do jantar, foi servido uísque 12 anos e cerveja.
O escritório do canteiro de
obras, uma casa de alvenaria
com 14 cômodos, foi transformado em um apartamento para
Lula, Dilma e seguranças.
O presidente ficou em uma
suíte improvisada com cama
"king size", carpete, frigobar,
banheiro, antessala e um gabinete para reuniões. Os quartos
à direita e à esquerda do presidente foram ocupados por seguranças. Na suíte de Dilma,
havia banheiro privativo, antessala e decoração com flores.
Em uma parte da casa foi
montado um quiosque que faz
as vezes de cozinha. No balcão,
foi colocado coquetel, sucos,
água, quiches, bolos, castanhas,
queijos e frutas para receber a
comitiva presidencial.
Geddel, Franklin, governadores e assessores ficaram em
um alojamento com 15 suítes
de cerca de 8 m2 e um banheiro
privativo com chuveiro de 3 m2.
Uma suíte de 10 m2 e cama
"king size" (diferentemente
das outras, com camas de casal)
foi reservada a Geddel, que ficou com a de número 15, de seu
partido, o PMDB.
Os diretores do consórcio
responsável pelo lote 11 da
transposição, formado pelas
empresas OAS, Galvão, Barbosa Mello e Coesa, e os assessores do presidente ficaram em
um quarto alojamento, próximo à casa de Lula e Dilma.
(SI)
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