São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2008

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Fundação se preocupa com missionários

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os contatos dos índios isolados com a sociedade -ou mesmo com funcionários da Funai- só são admitidos por sertanistas em casos extremos, em que os índios estão expostos a "perigo irreversível". "A política é não fazer contato. A experiência mostra que os contatos geram problemas sérios, sobretudo doenças, por isso o contato só é feito em último caso", diz Márcio Meira, presidente da Funai.
A Funai conta com seis frentes de proteção a índios isolados na Amazônia Legal, que cuidam da localização, proteção e vigilância de uma área de quase 15 milhões de hectares -maior do que o Ceará. A meta é criar outras cinco frentes até 2011.
Segundo Márcio Meira, tanto quanto a pressão do agronegócio sobre territórios onde haveria índios isolados, a Funai se preocupa com a pressão dos grupos missionários na Amazônia. A pretexto de evangelizar os índios, esses missionários estariam ameaçando a sobrevivência desses grupos.
A Folha tentou contato com os responsáveis pelo MNTB (Missão Novas Tribos do Brasil), com sede em Anápolis (GO), mas não obteve resposta até a noite de sexta-feira. (MS)


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