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Iraque e comércio foram temas principais
DA ENVIADA ESPECIAL A MUMBAI
A ocupação do Iraque pelos Estados Unidos e a atuação dos países pobres na OMC (Organização
Mundial do Comércio) dominaram as discussões do primeiro dia
do 4º Fórum Social Mundial. A
ocupação do Iraque também foi o
tema da maioria dos protestos.
A escritora indiana Arundhati
Roy convocou as cerca de 50 mil
pessoas que assistiam à abertura
do fórum a parar de gritar palavras de ordem contra a ocupação
do Iraque e partir para a ação.
Roy propôs que sejam escolhidas duas empresas norte-americanas que tenham lucrado com a
ocupação do Iraque para que seus
escritórios em todo o mundo sejam alvo de protestos pacíficos.
A reunião da OMC em Cancún,
em setembro, foi citada por mais
de um palestrante como exemplo
de sucesso dos países pobres nas
negociações comerciais com os
EUA. Lá, o Brasil liderou a formação do G+ (grupo de países pobres que se opôs às propostas
apresentadas pelos EUA). A adesão da Índia fortaleceu o bloco. A
reivindicação é a eliminação das
barreiras alfandegárias impostas
pelos países ricos aos produtos
exportados pelos pobres, especialmente na agricultura.
Na abertura do fórum, o primeiro-ministro da Índia, Atal Behari Vajpayee, mandou uma
mensagem, que foi lida por um
funcionário do governo. Diz um
dos trechos: "No Brasil, o Fórum
Social Mundial iniciou um ciclo
de mudanças. Estamos felizes de
continuar na luta contra o imperialismo e as injustiças sociais".
(GA)
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