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PSDB calcula que até 34 nomes apóiem pedido
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A CPI para investigar a cobrança de propina pelo ex-subchefe de
Assuntos Parlamentares da Presidência, Waldomiro Diniz, conta
com pelo menos 12 assinaturas no
Senado, mas nos cálculos do
PSDB pode chegar a 34. Para ser
instalada, é preciso o apoio de um
terço da Casa, ou seja, 27.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), responsável pelo
recolhimento das assinaturas, no
entanto, não quis falar em números. A bancada tucana recomendou que os 11 senadores assinem
o requerimento.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), afirma contar
com o apoio dos cinco senadores
do PDT, além de petistas. No
PMDB, o senador Mão Santa (PI)
aderiu. O PFL vai liberar seus senadores, não vai fechar questão.
O deputado Arlindo Chinaglia
(SP), líder da bancada petista,
afirmou que o partido "não tem
medo" da CPI e que o PSDB precisa ter cuidado "para não sentar
em cima do próprio rabo".
Paes de Barros encaminhou ontem à Mesa Diretora da Casa requerimento de convocação do
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general
Jorge Armando Felix, para explicar suposta "espionagem" contra
ele e o procurador da República
José Roberto Santoro. O pedido
teria se baseado em reportagem
da Folha segundo a qual o Planalto tem divulgado que Paes de Barros foi visto saindo da casa de
Santoro, que tem boas relações
com o PSDB. O PT atribui aos tucanos a divulgação da fita.
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