São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

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PSDB calcula que até 34 nomes apóiem pedido

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CPI para investigar a cobrança de propina pelo ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência, Waldomiro Diniz, conta com pelo menos 12 assinaturas no Senado, mas nos cálculos do PSDB pode chegar a 34. Para ser instalada, é preciso o apoio de um terço da Casa, ou seja, 27.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), responsável pelo recolhimento das assinaturas, no entanto, não quis falar em números. A bancada tucana recomendou que os 11 senadores assinem o requerimento.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), afirma contar com o apoio dos cinco senadores do PDT, além de petistas. No PMDB, o senador Mão Santa (PI) aderiu. O PFL vai liberar seus senadores, não vai fechar questão.
O deputado Arlindo Chinaglia (SP), líder da bancada petista, afirmou que o partido "não tem medo" da CPI e que o PSDB precisa ter cuidado "para não sentar em cima do próprio rabo".
Paes de Barros encaminhou ontem à Mesa Diretora da Casa requerimento de convocação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, para explicar suposta "espionagem" contra ele e o procurador da República José Roberto Santoro. O pedido teria se baseado em reportagem da Folha segundo a qual o Planalto tem divulgado que Paes de Barros foi visto saindo da casa de Santoro, que tem boas relações com o PSDB. O PT atribui aos tucanos a divulgação da fita.


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