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Oposição comemora com festa
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os deputados derrotados discutiam os rumos da Assembléia Legislativa de São Paulo
no Palácio dos Bandeirantes, na
Casa, o bloco de partidos que elegeu Rodrigo Garcia (PFL) anteontem se dividiu entre comes e bebes, com a participação inclusive
de familiares, discursos de auto-elogio e promessas de mudança.
"Depois de tudo que passamos,
só posso plagiar o presidente [Lula] e dizer que aqui na Assembléia
"a esperança venceu o medo'",
disse o deputado Romeu Tuma
Jr., que participou da articulação
para eleger Garcia. Tuma se desligou ontem do PPS, que apoiava a
candidatura de Edson Aparecido
(PSDB), e filiou-se ao PMDB.
A festa de filiação reuniu parlamentares, mulheres e filhos de deputados e assessores em torno de
mesa com salgadinhos, doces e
refrigerantes. "Depois desse processo cansativo, temos de homenagear nossas mulheres", disse o
cerimonialista do PMDB ao entregar flores à mulher de Tuma Jr.
e à de Jorge Caruso (PMDB).
Os deputados ficaram confinados por três dias em Atibaia (60
km de SP) antes da eleição, para
evitar assédio a votos do governo.
"A eleição de Garcia foi um voto
de repúdio à atitude da Mesa. Estamos tentando há dois anos abrir
CPI", disse Caruso, que assumiu a
1ª vice-presidência da Mesa. Desde 2002, são 48 pedidos de CPI.
Orestes Quércia, presidente estadual do PMDB, disse que a eleição não tem paralelo com a da Câmara, que elegeu Severino Cavalcanti contra o candidato do Planalto. "Aqui não houve surpresa."
(FLÁVIA MARREIRO E LILIAN CHRISTOFOLETTI)
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