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ASSEMBLÉIA
No dia seguinte à posse, oito pedidos de CPI são protocolados
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dia após a posse dos
deputados estaduais, foram
protocolados na Assembléia
paulista oito pedidos de CPI.
Dois deles afetam mais diretamente o Executivo: a privatização da Eletropaulo e o
repasse ilegal de verbas a
ONGs que administravam
presídios paulistas.
O PT conseguiu protocolar
um pedido, o da Eletropaulo,
que aponta eventuais irregularidades na privatização
ocorrida na gestão de Mario
Covas (PSDB), morto em
2001. Sem número suficiente de assinaturas (são necessárias 32), a CPI do Metrô, a
mais defendida por petistas e
a que mais preocupava a base
do governador José Serra
(PSDB), não foi oficializada.
A proposta de CPI dos presídios, feita por Major Olímpio (PV), é baseada em relatório da Secretaria da Administração Penitenciária, que
levantou a suspeita de desvio
de verba e eventual comprometimento de secretários da
então equipe de Alckmin.
Os demais pedidos abordam guerra fiscal entre Estados (Roberto Morais, do
PPS), casas de bingo (Jorge
Caruso, do PMDB), queimadas em áreas de cana-de-açúcar (Rafael Silva, do PDT), telefonia (Baleia Rossi, do
PMDB), transferência de
verba do SUS (Salim Curiati,
do PP) e repasses do governo
federal à defesa animal e vegetal (Camarinha, do PSB).
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