São Paulo, sábado, 17 de março de 2007

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ASSEMBLÉIA

No dia seguinte à posse, oito pedidos de CPI são protocolados

LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Um dia após a posse dos deputados estaduais, foram protocolados na Assembléia paulista oito pedidos de CPI. Dois deles afetam mais diretamente o Executivo: a privatização da Eletropaulo e o repasse ilegal de verbas a ONGs que administravam presídios paulistas.
O PT conseguiu protocolar um pedido, o da Eletropaulo, que aponta eventuais irregularidades na privatização ocorrida na gestão de Mario Covas (PSDB), morto em 2001. Sem número suficiente de assinaturas (são necessárias 32), a CPI do Metrô, a mais defendida por petistas e a que mais preocupava a base do governador José Serra (PSDB), não foi oficializada.
A proposta de CPI dos presídios, feita por Major Olímpio (PV), é baseada em relatório da Secretaria da Administração Penitenciária, que levantou a suspeita de desvio de verba e eventual comprometimento de secretários da então equipe de Alckmin.
Os demais pedidos abordam guerra fiscal entre Estados (Roberto Morais, do PPS), casas de bingo (Jorge Caruso, do PMDB), queimadas em áreas de cana-de-açúcar (Rafael Silva, do PDT), telefonia (Baleia Rossi, do PMDB), transferência de verba do SUS (Salim Curiati, do PP) e repasses do governo federal à defesa animal e vegetal (Camarinha, do PSB).


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