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RIO GRANDE DO SUL
Promotoria vai apurar suposto grampo em assessor de Yeda
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério Público do
Rio Grande do Sul vai investigar as denúncias feitas por
Adão Paiani, ex-ouvidor da
Secretaria Estadual da Segurança Pública, sobre um suposto aparato clandestino de
espionagem no governo.
Na última sexta-feira, o ex-ouvidor entregou um CD
com áudios de conversas telefônicas entre o chefe de gabinete da governadora Yeda
Crusius (PSDB), Marcelo
Lied, e o ex-vereador de Lajeado (RS) Márcio Klaus.
Segundo Paiani, que foi demitido na semana passada,
são escutas ilegais feitas por
operadores do sistema Guardião, usado pela Secretaria
de Segurança Pública.
O subprocurador da Promotoria, Eduardo Veiga, disse que os grampos podem ter
sido feitos legalmente.
Segundo Veiga, um dia antes de tornar públicas as denúncias, Paiani procurou o
promotor de Lajeado Pedro
Rui da Fontoura Porto para
obter uma cópia de gravações de conversas entre Lied
e Klaus. Porto disse que Paiani se apresentou como ouvidor, embora tivesse sido demitido do cargo, e, por isso,
entregou a ele os áudios.
O ex-ouvidor negou que
tenha obtido as gravações
com o promotor.
Queixa-crime
O ex-secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul Aod
Cunha entrou ontem no STF
com uma queixa-crime contra a deputada federal Luciana Genro (PSOL) e outros
dois integrantes do PSOL
que, sem provas, afirmaram
ter tido acesso a vídeos e áudios que mostrariam a prática de caixa dois na campanha
do PSDB ao governo gaúcho.
Segundo os integrantes do
PSOL, os vídeos mostram
que Cunha participava do suposto esquema de caixa dois.
A defesa do ex-secretário
afirma que ele foi citado "indevidamente" pelo partido.
A Folha não conseguiu
contato com Luciana Genro.
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