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BOM EXEMPLO
Adolescente se torna aprendiz
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Karem Cristina Aparecida de
Oliveira, 15, que há três anos fazia
parte das estatísticas de crianças
exploradas pela mão-de-obra infantil no setor calçadista de Franca, hoje é uma aprendiz com trabalho fixo e carteira assinada.
Oliveira integra o grupo de 128
atendidos pelo instituto Pró-Criança de Franca, financiado por
empresários com o apoio do Ministério do Trabalho e do Unicef.
Ela deixou a rotina de trabalho de
oito horas diárias colando e costurando sapatos nas chamadas
"bancas de pespontos" para se
tornar aprendiz. "Não tenho nem
palavras para dizer o quanto minha vida está melhor. Agora tenho a oportunidade de conseguir o meu sonho, que é estudar para
ser veterinária", disse a aprendiz.
Os aprendizes têm aulas no Senai e um turno de quatro horas. O
salário médio é de R$ 250.
(RR)
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