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PESQUISA
PSDB aguarda 7 horas para ter dados da Sensus
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM BELO HORIZONTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo com uma autorização expedida pelo TSE
(Tribunal Superior Eleitoral), dois representantes
do PSDB tiveram que esperar por sete horas para
ter acesso aos questionários da última pesquisa
presidencial realizada pelo Instituto Sensus.
Mesmo assim, o partido
reclama que o instituto
não autorizou a cópia dos
questionários ou a gravação dos dados em um pen-drive. Antes de liberar a
consulta na sede do instituto, em Belo Horizonte, a
direção do Sensus convidou PT, PV e PSB para
acompanhar a abertura
dos dados aos tucanos.
Apenas o PT foi ao local.
A pesquisa apontou empate técnico entre José
Serra (32,7%) e Dilma
Rousseff (32,4%). O PSDB
entrou com representação
na quarta-feira contra a
pesquisa. Anteontem, teve
autorização para checar os
2.000 questionários.
À Folha, o cientista político Fabrizio Tavoni,
contratado pelo PSDB,
disse que não havia indícios de fraude. O trabalho
entraria pela noite. Ricardo Guedes, diretor do instituto, disse que chamou
os partidos para dar transparência ao ato.
Ao final, o presidente do
PT-MG, Reginaldo Lopes,
disse que o questionamento do PSDB era "absurdo" e que pode pedir a
abertura da pesquisa do
Datafolha de março. "Fizemos várias pesquisas
para ver o cenário de Minas na mesma data em
que o Datafolha, e em Minas deu 31% a 33% para o
Serra. O Datafolha diz que
Minas deu 40% a 25%."
Na pesquisa Datafolha
feita em 25 e 26 de março,
Serra obteve 40% contra
24% de Dilma na região
Sudeste (SP, RJ, ES e MG).
O último levantamento
por Estado feito pelo instituto foi de 14 a 18 de dezembro de 2009. Em MG,
Serra ficou à frente, com
39% contra 20%.
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