DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Alívio e a sensação de dever cumprido. Essas eram as sensações experimentadas ontem pelo relator Saturnino Braga (PSB-RJ), após a leitura de seu voto sobre a violação do painel. "Me sinto aliviado, com a sensação de missão cumprida. É uma missão que pesava muito", afirmou à Folha.
A tensão foi afastada logo após a leitura do texto, quando se fechou sozinho no gabinete para "serenar", segundo suas próprias palavras. A reclusão durou pouco: foi interrompida pelos telefonemas de correligionários e de eleitores comentando a decisão tomada.
Saturnino diz considerar "naturais" as críticas de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e demais pefelistas ao fato de ter apontado a pena para a violação do painel. "Direito de questionar todo mundo tem, mas acho que era meu dever colocar [a pena" no relatório."
Considera "parte do jogo" a intenção dos pefelistas de questionar judicialmente seu parecer. "Minha expectativa é que venham muitas contestações. Vou participar do debate, mas minha posição já está tomada no relatório."


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