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outro lado
Congressistas negam doações de empresário
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O deputado Antonio Carlos de Mendes Thame, presidente do PSDB em São Paulo, afirmou que conhece Rogério Phellippe "há vários
anos", quando o empresário
assistiu a uma palestra dele.
Durante a campanha eleitoral, afirma Mendes Thame,
Phellippe telefonou oferecendo ajuda, mas não financeira. "Ele disse que me ajudaria através de amigos em várias cidades. Imagino que
tenha ajudado mesmo."
O líder tucano nega, porém, que tenha auxiliado o
empresário a obter audiências em órgãos públicos.
O também deputado federal Vadão Gomes (PP-SP)
afirmou que não conhece
Phellippe. "Não são verdadeiras as afirmações. Absolutamente ninguém contribuiu [na campanha]".
Já o deputado Abelardo
Camarinha (PSB) disse que
conhece Phellippe, mas nega
que tenha recebido ajuda financeira do empresário.
"Conheço-o por viajar no
trecho São Paulo-Presidente
Prudente. Ele sempre tentou
se aproximar das pessoas.
Minha relação com ele é de
"boa tarde" e "boa noite", nada
além disso. Os R$ 20 mil que
ele diz ter doado até hoje não
chegaram. É uma afirmação
equivocada", afirmou.
Segundo Camarinha, os
nomes de deputados que
aparecem no depoimento seriam parte um artifício da
defesa. "Isso é uma estratégia para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal."
A Folha entrou em contato com assessores de Dr. Talmir Rodrigues (PV), em seu
gabinete na Câmara. Ele não
telefonou de volta ontem.
O suplente de deputado
Edson Gomes (PP) não foi
localizado pela Folha
Através de sua assessoria,
o presidente da Cesp, Guilherme Cirne de Toledo, diz
que tanto ele como diretores
e equipes técnicas da Cesp
"recebem todos os fornecedores que solicitam entrevista, independentemente de
seu porte econômico e sem
necessidade de qualquer interferência política".
A Cesp nega que tenha sofrido prejuízos com as operações. "A Cesp desconhece
o teor dos depoimentos citados pela reportagem e, portanto, não tem como se manifestar." A estatal diz "desconhecer eventuais envolvimentos de empregados nos
fatos relatados pela reportagem. Caso tenham ocorrido
irregularidades fora do âmbito da empresa, foram fatos
pessoais e os responsáveis
por elas devem ser acionados como pessoas físicas".
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