São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 2009 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Nome e endereço
Não foi por deferência a Eduardo Suplicy (PT-SP)
nem em nome da transparência que José Sarney
(PMDB-AP) incluiu em seu discurso a ideia de divulgar na internet os salários dos servidores do Senado. Novilíngua. A senha foi dada nas entrevistas de Agaciel. Agora, na contramão das evidências, Sarney e aliados insistem em repetir que "não houve atos secretos". Nomes 1. Um bom caminho para começar a investigar os atos secretos é ouvir os funcionários da diretoria de RH. Mais especificamente, Franklin Paes Landim, responsável pelo setor de publicações. Nomes 2. O mecanismo dos atos secretos só podia funcionar com a anuência de Agaciel, Gazineo e João Carlos Zoghbi (como diretor de RH, o responsável por engavetar as decisões ad infinitum). Há vários servidores no RH dispostos a depor. De tudo. Entre os atos mantidos sob sigilo há até a criação de novos cargos -algo que não pode ser feito nem por ato administrativo público, mas apenas por resolução. Roupa suja. Depois de discursar, Sarney foi falar com Tião Viana (PT-AC), que não o havia cumprimentado. Reclamou do petista por ter atacado Roseana. Tião rebateu atribuindo a Sarney o vazamento da conta do celular usado por sua filha. Ao final, juraram "respeito mútuo".
Plim-plim. O momento em
que Sarney interrompeu a fala de Aloizio Mercadante (PT-SP) sobre a crise para anunciar a presença de comitiva do
Parlamento francês foi apelidado pelos senadores de "nossos comerciais, por favor". Por que parou? Representantes do Ministério Público de SP cobram do governo federal posição sobre acordo negociado com o Deutsche Bank em torno de supostas contas de Paulo Maluf. O banco alemão pagaria U$ 5 milhões ao Brasil para evitar sua eventual inclusão no rol de investigados pelas transações financeiras do hoje deputado. Parou por quê? Para entrar em vigor nos moldes em que foi negociado, o acerto precisa de aval das esferas municipal, estadual e federal. Só falta o endosso da União. Tô fora. Em reunião das centrais sindicais, a Conlutas tentou arrancar documento unificado de apoio à greve na USP. CUT, Força e outras participantes não toparam. Limitaram-se a lançar, individualmente, notas de protesto à ação da polícia no campus. Visitas à Folha. Agustín Espinosa, embaixador e diretor do escritório de representação no Brasil da Secretaria-Geral Ibero-Americana, visitou ontem a Folha.
André Dias, presidente da
Monsanto, visitou ontem a
Folha. Estava com Rodrigo
Almeida, diretor de Assuntos
Corporativos, Geraldo Berger, diretor de Regulamentação, Cristina Rappa, gerente
de Comunicação e Responsabilidade Social, e Eleni Gritzapis, assessora de imprensa.
com VERA MAGALHÃES e LETÍCIA SANDER Tiroteio "O presidente Sarney ainda não entendeu a gravidade da crise, e está administrando um remédio muito fraco para combatê-la." De RENATO CASAGRANDE (PSB-ES), sobre o discurso feito pelo presidente do Senado em resposta a uma série de acusações. Contraponto Gente como a gente
De bom humor ao conceder anteontem uma entrevista
coletiva em Brasília sobre o andamento das obras do PAC,
a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, volta e meia se esquecia de falar perto do microfone. A cada início de resposta, os repórteres tinham de pedir: |
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