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RS
Cortes haviam sido anunciados ontem
Olívio desiste de
reduzir salários
da Agência Folha, em Porto Alegre
O governo do Rio Grande do Sul
teve de voltar atrás na decisão de
adotar uma medida que reduziria
os vencimentos de servidores públicos estaduais. A idéia causou repercussão negativa, o que determinou o recuo.
Ontem, mesmo dia em que fez
publicar nos jornais uma nota defendendo a medida, contestada
desde o início por setores do funcionalismo, o governo do petista
Olívio Dutra anunciou, à tarde, o
adiamento temporário de sua implementação.
A medida previa que as funções
gratificadas (um tipo de adicional
dado para quem exerce cargo de
chefia) seriam desconsideradas, já
a partir deste mês, para efeito de
cálculo de vantagens por tempo de
serviço, como triênios e quinquênios. O Executivo estimava uma
economia mensal de R$ 3,8 milhões com a alteração.
O governo disse que pretendia
reduzir distorções salariais. Atualmente, 71% do total de servidores
recebe até R$ 1.000 (37% da folha)
e 28% do pessoal responde por
62% do gasto com salário.
As entidades sindicais dos funcionários, no entanto, desaprovaram a medida, alegando que também haveria perdas para servidores que ganham pouco.
O governo disse ter considerado
""justas" as preocupações do movimento sindical com perdas sobre
os salários mais baixos. O Executivo disse que irá discutir com os
sindicatos mecanismos de compensação para uma futura implementação da medida.
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