DA REDAÇÃO

No primeiro discurso como presidente eleito, em 28 de outubro de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva disse que priorizaria o combate à fome: "Meu primeiro ano de mandato terá o selo do combate à fome [...]. Se, ao final do meu mandato, cada brasileiro puder se alimentar três vezes ao dia, terei realizado a missão de minha vida".
O Fome Zero logo se tornou a vitrine do governo na área social. Lula criou o Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome, entregue a José Graziano. A principal iniciativa da pasta foi o programa Cartão-Alimentação, que repassava R$ 50 a famílias carentes.
Ao longo de 2003, porém, sob acusações de desvios e de uso político, o programa foi esvaziado. Em outubro último, Lula criou o Bolsa-Família, que fundiu o Cartão-Alimentação com outros programas (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação e Vale-Gás). Em janeiro de 2004, extinguiu a pasta de Graziano e o Ministério da Assistência Social, de Benedita da Silva, para criar o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dado a Patrus Ananias.


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