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OUTRO LADO
Ex-assessor diz que não intermediou encontro no banco
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
O ex-assessor especial da
Casa Civil Marcelo Sereno
negou que tenha tentado indicar diretores para a Fapes
(Fundação de Assistência e
Previdência Social), fundo
de pensão dos funcionários
do BNDES. Por meio de sua
assessoria, negou também a
intermediação de encontros
com empresários e a diretoria do banco.
Sereno classificou como
"absurda" a informação de
que, entre essas indicações,
estava a da própria mulher,
Cátia Maria Bertoti, para
uma vaga na Fapes.
Segundo a assessoria de
Sereno, Bertoti é administradora de empresas e trabalha
no setor de alimentos do
Sesc (Serviço Social do Comércio) no Rio.
Antes, ela trabalhou na Secretaria do Trabalho do Estado do Rio, no governo petista de Benedita da Silva
(2002), e, já no governo do
presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, na Coordenadoria
Geral de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas do Ministério
do Trabalho.
Sereno se definiu como
um "encaminhador" de currículos recebidos de deputados. Ou seja, não seria ele o
responsável pelas indicações, apenas repassaria o
que teria recebido.
(LS E ST)
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