São Paulo, domingo, 17 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Ex-assessor diz que não intermediou encontro no banco

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

DA SUCURSAL DO RIO

O ex-assessor especial da Casa Civil Marcelo Sereno negou que tenha tentado indicar diretores para a Fapes (Fundação de Assistência e Previdência Social), fundo de pensão dos funcionários do BNDES. Por meio de sua assessoria, negou também a intermediação de encontros com empresários e a diretoria do banco.
Sereno classificou como "absurda" a informação de que, entre essas indicações, estava a da própria mulher, Cátia Maria Bertoti, para uma vaga na Fapes.
Segundo a assessoria de Sereno, Bertoti é administradora de empresas e trabalha no setor de alimentos do Sesc (Serviço Social do Comércio) no Rio.
Antes, ela trabalhou na Secretaria do Trabalho do Estado do Rio, no governo petista de Benedita da Silva (2002), e, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Coordenadoria Geral de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas do Ministério do Trabalho.
Sereno se definiu como um "encaminhador" de currículos recebidos de deputados. Ou seja, não seria ele o responsável pelas indicações, apenas repassaria o que teria recebido.
(LS E ST)

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