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SAIBA MAIS
Doleiro provocou queda de amigo do presidente
DA REPORTAGEM LOCAL
O doleiro Toninho da Barcelona foi investigado em pelo
menos três ações promovidas
pela Polícia Federal nos últimos dois anos. Uma delas, em
agosto do ano passado, provocou a queda do então superintendente da PF em SP, Francisco Baltazar da Silva, que havia
assumido o cargo por indicação pessoal do presidente Lula.
À época, a PF de Brasília havia aberto um inquérito para
investigar o envolvimento de
Baltazar com Barcelona. Após
explicações consideradas contraditórias, o policial admitiu
ter comprado US$ 134,6 mil do
doleiro. Ele deixou o cargo.
Baltazar coordenou a equipe
de segurança de Lula nas quatro eleições presidenciais que
disputou (89, 94, 98 e 2002).
Na Operação Farol da Colina,
que prendeu 63 doleiros, Baltazar foi acusado de ter vazado
informação sobre a ação. Ele
havia sido informado pela cúpula da PF antes que os mandados de prisão fossem cumpridos. As suspeitas de vazamento
levaram à prisão do delegado
Carlos Fernando Braga, amigo
de Baltazar. Baltazar teria falado da operação com Braga sobre, e Braga avisou Barcelona.
O doleiro foi citado ainda na
Operação Anaconda, que investigou a venda de sentenças.
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