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Motorista diz que houve caixa dois do PT em Londrina
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
O motorista Robério Bicheri,
que diz ter trabalhado na campanha do prefeito reeleito Nédson Micheleti (PT) à Prefeitura
de Londrina (PR) em 2004, disse ontem à Polícia Federal que
existiu caixa dois na campanha. No final de junho, a ex- assessora do PT na campanha
Soraia Garcia disse que o partido gastou R$ 6,5 milhões além
do declarado à Justiça Eleitoral.
A Folha apurou que ele disse
que acompanhou o coordenador da campanha, Fábio Reali,
à casa do assessor parlamentar
Zeno Minuzzo e que Reali voltou ao carro com envelope que
seria dinheiro de caixa dois.
Minuzzo trabalha com o deputado Dilto Vitorassi (PT-PR)
e, em 2004, era assessor do deputado Paulo Bernardo, hoje
ministro do Planejamento.
Minuzzo não foi localizado.
A assessoria de imprensa de
Paulo Bernardo disse que ele
não participou da campanha
ou se envolveu com os gastos.
Bicheri acusou o presidente
da Sercomtel S.A., empresa
municipal de telefonia, João
Rezende, de ser um dos responsáveis pelo aluguel não
contabilizado de carros na
campanha. Rezende, afastado
da empresa, negou as acusações. O advogado do PT, João
Santos Gomes Filho, disse que
só falaria depois de tomar conhecimento das acusações.
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