São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2006

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entrevista

Para João Paulo, mensalão é "opção política" da mídia

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre conversas com camelôs e metalúrgicos, João Paulo Cunha (PT-SP) disse que foi por decisão sua que não tomou lugar de destaque no comício do presidente presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Osasco no mês passado. "Para recomeçar você não precisa ter lugar na frente", afirmou. Ele também falou sobre o mensalão.  

FOLHA - No comício em Osasco o presidente evitou o sr., mostraram reportagens. O sr. também tem evitado aparecer na campanha de Mercadante.
JOÃO PAULO CUNHA
- Minha postura é mais discreta de fato, não tenho interesse em ficar na linha de frente porque estou numa fase que você recomeça. Para recomeçar, não precisa ter lugar na frente. Evidentemente que a Folha [que publicou reportagem sobre o comício] deu a opinião dela, mas é invenção. Não teve nada disso. Se quisesse estaria no primeiro plano no palanque. Eu não quis, de forma propositada. Foi a interpretação que a Folha deu como ela sempre dá. É uma visão da Folha, contra o Lula, contra o PT, para a maioria de seus leitores, eleitores do PSDB.

FOLHA - As denúncias contra o sr. seriam também invenção?
JOÃO PAULO
- O que é o mensalão? O que é mesada? Não recebi mesada, recebi uma contribuição. Para quê? Para votar para o governo? Mudar de partido? É uma coisa tão fora da realidade que é forçar a barra. Foi uma opção política da mídia.


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