São Paulo, quarta-feira, 17 de outubro de 2007

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Para senadores, só nova troca deve ser punida

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Senadores que mudaram de legenda após as últimas eleições avaliaram que o STF irá seguir o critério adotado no caso dos deputados e vereadores e estabelecer como data limite para o troca-troca o dia em que a sessão do TSE foi realizada. Ou seja, ontem, no caso do presidente da República, governadores, senadores e prefeitos.
Desde as eleições, 15 senadores trocaram de sigla, sendo alguns nas últimas semanas, como Edison Lobão (MA) e Romeu Tuma (SP), que deixaram o DEM rumo ao PMDB e PTB, respectivamente.
"Respeito a decisão do TSE, mas vou aguardar o STF. Acredito que a decisão passa a valer a partir da sessão da Justiça Eleitoral", disse Tuma, por meio da assessoria. "Acredito que o Supremo vai ter isonomia e manter a decisão anterior", afirmou o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que deixou o PC do B em dezembro. Eleito pelo PFL (DEM), ele já havia ido para o PMDB antes do PC do B.
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) também disse não se sentir ameaçado. "Entrei no PMDB em 2005 e fiz o caminho inverso do que faz a maioria, saí do guarda-chuva, que é o governo."
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse achar correta a decisão do TSE, mas assinalou que haverá dúvidas. "Se o prefeito é de um partido e o vice é de outro, como é que fica no caso de o prefeito perder o mandato? Quem assume é o vice ou o partido que ganhou a eleição indica outro prefeito?"


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