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Para senadores, só nova troca deve ser punida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Senadores que mudaram de legenda após as últimas eleições avaliaram
que o STF irá seguir o critério adotado no caso dos
deputados e vereadores e
estabelecer como data limite para o troca-troca o
dia em que a sessão do TSE
foi realizada. Ou seja, ontem, no caso do presidente
da República, governadores, senadores e prefeitos.
Desde as eleições, 15 senadores trocaram de sigla,
sendo alguns nas últimas
semanas, como Edison
Lobão (MA) e Romeu Tuma (SP), que deixaram o
DEM rumo ao PMDB e
PTB, respectivamente.
"Respeito a decisão do
TSE, mas vou aguardar o
STF. Acredito que a decisão passa a valer a partir da
sessão da Justiça Eleitoral", disse Tuma, por meio
da assessoria. "Acredito
que o Supremo vai ter isonomia e manter a decisão
anterior", afirmou o senador Leomar Quintanilha
(PMDB-TO), que deixou o
PC do B em dezembro.
Eleito pelo PFL (DEM),
ele já havia ido para o
PMDB antes do PC do B.
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC)
também disse não se sentir ameaçado. "Entrei no
PMDB em 2005 e fiz o caminho inverso do que faz a
maioria, saí do guarda-chuva, que é o governo."
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski,
disse achar correta a decisão do TSE, mas assinalou
que haverá dúvidas. "Se o
prefeito é de um partido e
o vice é de outro, como é
que fica no caso de o prefeito perder o mandato?
Quem assume é o vice ou o
partido que ganhou a eleição indica outro prefeito?"
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