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"Não disputo a Presidência", diz Alckmin
Candidato em 2006, tucano não descarta concorrer à prefeitura, em 2008, ou ao governo de SP, em 2010
DA REPORTAGEM LOCAL
Apontado pela última pesquisa CNT/Sensus como segundo da corrida presidencial,
o ex-governador Geraldo Alckmin descartou ontem a hipótese de concorrer ao Palácio do
Planalto em 2010. Alckmin, no
entanto, não foi tão categórico
quando o assunto foi a prefeitura de São Paulo em 2008.
Embora repita que "não há
razão" para discutir eleição
agora, Alckmin não rechaçou a
idéia de concorrer à prefeitura
ou ao governo com a mesma
veemência que fizera minutos
antes ao falar da Presidência.
"Eu descarto [a idéia de concorrer à Presidência]. Já temos
dois bom pré-candidatos. O
Serra e o Aécio. Ou, se quiser
em ordem alfabética, o Aécio e
o Serra."
Confrontado com o fato de
que descartava a Presidência
mas não a prefeitura, reafirmou: "Não me coloco como
candidato [à Presidência]. Em
relação à candidatura 2008 e
2010, prefeito e governador, o
que for, tudo tem seu tempo".
Alegando que essa é uma determinação partidária, Alckmin defendeu ainda o lançamento de candidatura própria
à prefeitura no ano que vem. A
proposta desagrada aos tucanos mais alinhados com o prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab. "Acho que sim [que o
PSDB deva lançar candidato
em São Paulo]. Qual é a orientação partidária? É que nos 645
municípios, onde puder, deva
ter candidato. Não é obrigatório. Mas, onde puder ter, tiver
candidato viável, candidato
com lastro eleitoral, é natural
que tenha", argumentou.
Ainda que se dizendo "feliz"
com a pesquisa, liderada pelo
tucano José Serra, Alckmin admitiu o peso do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para a disputa de 2010. "É óbvio que o governo não pode ser subestimado", reconheceu, acrescentando, porém, que, sem reeleição,
está otimista.
Antes, numa palestra no Ciee
(Centro de Integração Empresa-Escola), Alckmin criticou a
política tributária, à qual chamou de "manicômio".
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